Hoje vi na rua mais uma daquelas cenas que nos inspiram. A cena era de um casal de velinhos andando de mão dada com os dedos entrelaçados na rua, o velho com a maior dificuldade de andar sendo auxiliado não só pela mulher mas também pela bengala, e a senhora procurando andar nos lugares mais faceis para ele.
Então me lembrei também do dia em que vi um senhor empurrando uma velinha numa cadeira de rodas; e das velinhas que eu vejo no hospital sem ninguém ao lado as acompanhando.
Os dois casos dos casais fofinhos que eu encontrei na rua tinha uma coisa especial, todos os integrantes tinham um brilho impressionante. Apesar da dificuldade que obviamente sofriam, eles pareciam irradiar felicidade por onde eles passavam.
Enquanto, quando a gente ve as senhorinhas sozinhas no hospital, alguma coisa ruim bate na gente. Ninguém gosta de ficar sozinho.
Reflito a respeito de como teria sido a juventude e a vida adulta de cada uma dessas pessoas. E sei que se eu soubesse a história talvez saberia o porquê da vida deu um jeito de ficar assim para cada um.
Penso em mim. Eu quero ser a senhora que andava de mão dada com o senhorzinho hoje na rua. Será que da?
Quem sou eu
- Vivi Tenorio
- Não sou mais que ninguém, mas também não aceito ser colocada como menor que ninguém. Eu sou a pessoa que se expoe nesse blog, le que voce descobre. =)
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