Sobre os meus Sonhos

Posted domingo, 27 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Acho que mais de uma vez já falei por aqui a respeito dos sonhos bizarros que tenho. Quando me refiro a sonho desta vez, estou falando de sonho que tenho enquanto durmo. Cabe falar que eu sofro de um probleminha que eu falo, e que eu sou meio sonambula, o que por vezes não me faz uma pessoa muito feliz.
O primeiro sonho que eu tive e que passei a prestar atenção desde então foi quando eu sonhei que a minhã irmã iria namorar o atual namorado dela. Sobre isso eu tenho que falar que ela não conhecia o namorado dela, e eu só tinha escutado a respeito. Quando perguntei ela o que ela tinha com o menino fui dada como doida porque afinal ela nem o conhecia. Teempos depois, ela começou a namorar com ele, e estão juntos tem quase tres anos. Lindo né?
Bom, depois disso, passei a prestar mais atenção no que se passa na minha cabeça enquanto eu durmo, e os resultados são catastroficos. Eu tenho TODO tipo de sonho, dos quais 95% eu prefiro manter so pra mim porque enfim... Me pergunto o que os meus sonhos significam pra mim... Eu simplismente não sei, mas me assusto com a maior parte deles, porque eu não consigo ter sonhos de gente normal?!
 Eu tenho que falar, que antes da gente ser ameçado aqui em casa eu tive um sonho no qual havia varias armas apontadas pra mim e pra minha família, e uma semana depois teve essa história.
Mas quem sabe um dia, eu não descubra não é? haha Eu acostumava anotar o que acontecia nos meus sonhos, mas apaguei como uma forma de descartar certas memórias também. Agora só fica em minha cabeça os mais sem noção mesmo. xD

Inspiração Cotidiana

Posted quinta-feira, 24 de maio de 2012 by Vivi Tenorio

Hoje vi na rua mais uma daquelas cenas que nos inspiram. A cena era de um casal de velinhos andando de mão dada com os dedos entrelaçados na rua, o velho com a maior dificuldade de andar sendo auxiliado não só pela mulher mas também pela bengala, e a senhora procurando andar nos lugares mais faceis para ele.
Então me lembrei também do dia em que vi um senhor empurrando uma velinha numa cadeira de rodas; e das velinhas que eu vejo no hospital sem ninguém ao lado as acompanhando.
Os dois casos dos casais fofinhos que eu encontrei na rua tinha uma coisa especial, todos os integrantes tinham um brilho impressionante. Apesar da dificuldade que obviamente sofriam, eles pareciam irradiar felicidade por onde eles passavam.
Enquanto, quando a gente ve as senhorinhas sozinhas no hospital, alguma coisa ruim bate na gente. Ninguém gosta de ficar sozinho.
Reflito a respeito de como teria sido a juventude e a vida adulta de cada uma dessas pessoas. E sei que se eu soubesse a história talvez saberia o porquê da vida deu um jeito de ficar assim para cada um.
Penso em mim. Eu quero ser a senhora que andava de mão dada com o senhorzinho hoje na rua. Será que da?

Onde tu te encontras?

Posted terça-feira, 22 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Como ousa você, me enfeitiçar de tal maneira? O que colocou em minha bebida? O que fez com as minhas noites de sonho? O que fizeste comigo? Canalha! Eu era doce e ingenua sonhadora. E agora, como se atreve partir sem me deixar mais rastros?! Temos pouco mais de 2 anos de casados. Não te lembras de suas promessas? Que homem és tu que prometes e não tem a dignidade de cumprir, ao menos tentar? Quão tola eu fui em cair em sua lábia? Quando me abandonaste meu mundo caiu e o buraco em que estava dobrou o tamanho.
É fácil ver o quanto de você há em mim. Me abandonaste pela minha covardia, ou pela sua? Ás vezes sonho com a sua volta, e quando estou triste me pego sendo consolada por antigos documentos, nossos documentos onde você mais uma vez se torna real a mim. Por que mentiste? Mais no que mentiste? Quantos outros deixei de amar porque me ocupaste o coração? E quantos outros tentei amar mas foi em vão? Lembro-me de quando me falava coisas peculiares a nossa relação, e quando me falava coisas ousadas também. Lembro-me de morder os meus lábios para não demonstrar tamanha felicidade ao ter minhas imaginações. Mas me conhecias como ninguém, interpretaste os meus olhos e achavas graça nas minhas reações motivado a não mudar o rumo. Me fizeste querer ser o que queria que eu fosse, porque tu eras melhor do que eu jamais tivera sonhado.
Agora não sou mais a mesma, tive que mudar para sair do buraco em que fiquei. Se sou melhor ou pior fica a seu critério. Não faço mais questão que voltes, agora, só dou valor a aqueles que me dão. Não te quero mais. Não quero de você, nem mais uma forró.

ps: 30/04/2012

Doce Ilusão

Posted domingo, 20 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Tem coisas na vida que a gente nunca acredita que vai acontecer conosco, ou com alguém próximo da gente. Você escuta histórias a respeito, vê na televisão, acredita que isso acontece. Mas com a gente? Imagina! Comigo? Com a minha família? Com o meu namorado? Ora, faça-me o favor isso jamais vai acontecer!
A gente é iludido com as promessas de amor que aquela paixão recém descoberta faz para nós: a gente vai casar e ficar feliz junto pra sempre, eu só tenho olhos pra você. Até uma vaca vim e num jogo barato de sedução levar o seu namorado/noivo/marido pra cama, um lugar onde ele só deveria está se fosse contigo. Mas você acreditou nas palavras dele neh? Então sofra com a desilusão!
A gente se ilude quando um amigo fala que os pais estão separando, e ai você chega em casa e ve o seu pai no maior love com a sua mãe e pensa isso nunca vai acontecer com meus pais, olha como eles se amam. E então, o que você não esperava acontece.
A gente se ilude quando acha que nossos parentes são pra sempre. Você acredita que as pessoas morrem, você tem consciencia disso, você até foi no interro do avô do fulaninho porque ele gostava muito de você e o fulaninho é muito seu amigo você queria dar uma força pra ele. Mas seus parentes? Que isso, ontem mesmo seu avô estava pegando na inchada e ia bate pasto. Quando você ouve a notícia que assim como o avô do fulaninho, o seu não está mais andando por aí.
Você escuta histórias de crianças que nasceram cegas, com sindrome de down, acredita nisso, sabe que isso acontece. Mas isso com você, imagina! O seu há de nascer perfeito! Até que no meio de um parto normal complicado um médico decide usar um fossepis, usa errado e afeta o cérebro do seu filho.
Você vê no jornal todo dia notícia de acidentes de carro, moto, avião. Já ate viu uma vez um carro destroçado enquanto acabava de voltar daquela viagem da praia. Mas seus parentes imaginam! Seu tio até é meio doido na hora de dirigir, mas nunca vai acontecer nada. E ai, você descobre que aquele seu primo que é totalmente prudente na hora de dirigir, sofreu um acidente porque o outro carro estava bebado.
E aí, cade a idéia do feliz para sempre do lado do homem dos seus sonhos? Cade de você achar que os seus pais sao o casal mais lindo de todos? Cade aquele seu ente querido? Cade o seu filho perfeito? Cade a sua vidinha perfeita e idealizada que você estava? Cade o seu conto de fadas?
A vida está tão acostumada a nos passar a perna nos deixando sonhar de mais que a hora de colocar o pé no chão erguer a cabeça e tomar a iniciativa de fazer o que é certo, de consolar quem precisa, se torna uma coisa extramamente difícil. O mundo está tão acostumado a nos levar pra longe do que é verdadeiro que as vezes a gente tem choque com a realidade. Ah meu amigo, só Deus para nos consolar quando é necessário. Porque se você acha que algum amigo é realmente capaz de entender sua dor, não é não. Eles até podem ver que você sofre e pode até ajudar, mas o único capaz de consolar é Deus.
Eu sempre escutei histórias de cancer no seriado House. Uma amiga da minha mãe até teve, mas nunca pensei que isso fosse acontecer com alguém perto de mim. E aí, você ouvi o meu pai falando que minha vózinha, já tão delibitada de saúde, está sofrendo desse mal em um estado avançado, e pior, ela não tem saúde nem pra tentar um tratamento.
 - Deus, meu Pai querido, sei que muitas vezes me afasto de Ti, e sou negligente quanto a Sua palavra, mas acredito na Sua misericórdia e no perdão, porque o Senhor me ama de tal maneira que mandou Seu filho para me salvar. Ó meu Pai, dê paz a minha família, e coloque Seus anjos ao redor de minha avó, para que ela tenha o Seu conforto, e queira saber mais de Sua palavra, porque é só isso que deve realmente importa na vida. Nos de forças.
Posted sábado, 19 de maio de 2012 by Vivi Tenorio

Penso eu que Deus tem que nos da muita força pra superar cada dia mesmo, porque se for pra ficar abatida com as coisas, não da mais pra sorrir. Nós devemos ser felizes na alegria, na tristeza e quando nada de especial na nossa vida está acontecendo.
Sempre gostei de fazer as pessoas a minha volta felizes, se você convive comigo e eu não consigo fazer isso por você eu realmente me sinto mal por isso. Gosto de ver as pessoas se sentindo queridas, e gosto de ver como elas gostam quando a gente se demonstra isso.
Hoje, a minha sala fez isso pelo meu professor de inglês, ele ficou feliz, e disse que ninguém nunca tinha feito uma festa surpresa pra ele. Eu e as meninas organizamos muito bem, e modestia parte eu pensei em muitos detalhes que ninguém tinha pensado. Acabou que a gente nem teve aula de inglês hoje, mas a gente vai da um jeito de repor. Ver a felicidade do Pedrão realmente me deixou feliz sabe, ok que eu já estava levando meu dia de forma feliz mas ver que valeu a pena o esforço pra arrumar as coisas pra ele realmente foi gratificante. Mais uma festinha surpresa pra entra na minha lista. Gosto de fazer festas surpresas quando eu sei que a pessoa não vai fazer nada no aniversário dela. E foi muito legal porque o Pedro entregou o meu pedaço de bolo, fui a única que ele entregou, foi tão emocionante *-*.
Bom, mas nem tudo são flores, e são momentos assim que nos ajudam a segurar o riso quando as coisas apertam pro nosso lado, porque sempre vão apertar. Mas a gente não pode perder o sorriso no rosto e nem a felicidade do coração, deixar as coisas tensas como eu tive a capacidade de fazer desde semana passada, não ajuda e acaba que a gente piora nossos dias. Hoje, depois do dia ser bom tive uma nova notícia a respeito da minha avó, tenso viu. Mas Deus está ai, pra nos ajudar a levantar a cada dia não é mesmo? Agora é continuar com a força que eu me propus a apartir de hoje ter.
17/05/2012

Eu ainda acredito!

Posted sexta-feira, 18 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Isso soa quase como um grito de liberdade aos meus ouvidos. Mas o que eu quero dizer aqui é que eu ainda acredito no amor de verdade. Não estou dizendo aqui, que eu acho que vou achar um príncipe encantado que vai me levar para o castelo e eu vou ter um feliz para sempre. Nada disso. Eu estou falando da forma pura do amor.
Eu vejo as pessoas o tempo inteiro confundirem o amor com sexo. As pessoas falam que se amam, mas na verdade elas amam é o sexo que ela faz com a outra pessoa. Esquecem que companheirismo, amizade, respeito, cumplicidade, entre tantas as outras características que estão incluídas no amor. Posso até pensar que o sexo faz parte, mas é uma parte só, e a galera está levando pro todo, tem sido o que importa o tempo inteiro. Quando o namoro não está mais dando certo, qual a solução que muitos acham? mais sexo. Só que isso não vai resolver os problemas do relacionamento, digo eu na minha santa ignorância, eu realmente acho que isso resolve os problemas hormonais. Ok que se os hormonios tiverem sob controle tudo é mais fácil, mas sabe, não resolve.
Mas eu ainda creio na forma mais pura do amor, naquela em que o sorriso da outra pessoa é só o maior fator pra você querer está ali.O amor em que o homem olha pros seus olhos. O amor onde os defeitos do outro também são amados. O amor que te faz querer melhorar. É nesse amor que eu acredito, e que se procurando ele assim, de uma forma pura,eu tive que morrer solteira, que eu morra solteira.

Gosta de Mim

Posted quarta-feira, 16 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Eu nunca fui lá uma pessoa que me senti muito amada. Pelo contrário, sempre me senti a filha ovelha negra, a adotada, a irmã menos querida, a menina mais feia, a colega mais chata, e o ser mais burro. Ok,. eu tenho problemas de auto estima, eu sei, mas eu já melhorei muito em relação a isso. Mas o fato é que as pessoas realmente ainda me surpreendem quando me veem e abrem um sorriso e vem com um abraço. Tem gente que na minha cabeça mal lembra de mim, e muita das vezes eu nem lembro da pessoa direito, mas quando eu encontro a pessoa fica feliz e bate altos papos comigo. Por que eu estou falando isso?
Bom, hoje o dia estava tenso. Passei a manhã inteira tentando desviar meus pensamentos dos meus sonhos complexos, e do passarinho em minha janela que queria me falar alguma coisa. Ainda tem o estado de saúde da minha avó que vem me preocupando tem mais de uma semana. Tive que ficar a tarde por causa do trabalho de literatura, e a minha avó iria fazer uma cirurgia essa tarde também. Bom, não tive notícias da minha avó a tarde inteira e acabei conseguindo desviar os meus pensamentos daquilo que me deixava tensa.
Voltando para casa, decidi por preguiça pegar o ônibus que me deixa na rio branco, ao inves do meu, porque o meu me faz andar uns 400m até chegar ao ponto de ônibus, e o outro não. Por algum acaso também, o ônibus parou um ponto na frente de onde ele costuma parar, que por acaso é na frente do Sport. De uma semana pra cá, eu tinha ido atras do meu ex-treinador de vôlei o Barata, porque eu estou afim de voltar a treinar, e bom, os horários que ele tinha pra mim, inviabilizaram meu desejo. Quando eu vi o Sport lembrei que lá tem treino, então bateu aquele tristeza no coração do Barata ser só o meu ex (gostou dessa tio?! kkk) e procurei um "atual".
Quando cheguei lá, conversei com um cara que estava dando treino de nome Felipe, bem que achei novinho de mais pra ser treinador. De cara a Thaiza do Cave, estava no treino, cara, eu não esperava encontrar ninguém por lá, ainda mais ela. Mas ela veio me comprimentou normal. O tal do treinador Felipe me chamou pra fazer uma aula experimental com a turma dessa menina.
Passado algum tempo, chegou outras três meninas que treinavam comigo no Sesc, a Karen, a Maysa e a Juh. E foi ai o meu espanto. A Juh que eu não tive muita intimidade antes, me viu abriu um sorrisão e veio correndo me abraçar e conversar comigo. A Karen conversou comigo de boa depois que meu treino acabou, e a Maysa ficou só no tchauzinho mesmo. Mas a atitude da Juh me impressionou, eu não esperava isso dela sabe. Foi tão natural assim. E sabe, eu não me iludo, eu sei quando alguém me abraça o tipo de abraço que é, eu sei diferenciar um "te quero" de um "minha amiga", como sei diferenciar um "amiiiiga" de um "estou de abraçando pra ser legal". E o abraço da Juh foi tipo "amiiiga". Achei linda isso. Olha, eu estou boba até agora.
Bom, o treino foi legal, e quando eu conversei com o meu futuro/atual treinador que não é o Felipe, ele mandou eu treinar na turma da Juh e da Karen (felicidade abundante). Tinha também lá, um menino que eu sei que conheço de algum lugar, e pelo jeito que ele me olhava ele também me conhece, mas como eu não sei nada a respeito, fiquei quetinha. hehe Quando cheguei em casa tive notícias da minha avó, fiquei sabendo que ela fez a cirurgia, mas que ainda está no uti, maiores informações meu tio deve ligar daqui a 10 min pra da a respeito. Contei pros meus pais a aventura de ir no Sport, e meu pai ficou satisfeito deu ter escolhido lá pra treinar, o meu tio treinava lá, e coincidentemente com o cara que vai me treinar, então eu tive apoio. Então, no final das contas, eu tive um dia bom, e eu vou treinar, e eu descobri que uma pessoa que eu não imaginava gosta de mim, agora é só saber as notícias da minha avó. Estou vendendo alegria. Obrigada meu Deus por ter me feito entrar naquele lugar" .

ps; aquela foto tem tudo a vê neh, vôlei/abraço/eusoufãdaquelescaras = )

Filhos

Posted terça-feira, 15 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
"Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. ( Salmos 127:3 )"


Bem, você ai, ser atoa que ainda visita o meu blog e que ainda leva em consideração aquilo que falo por aqui. Ou você ai, que daqui a uns 15 anos vai ler isso porque vai está pensando em casar comigo, também conhecido como suicídio. Preste muita atenção no que eu quero dizer, eu quero ter filho.
O que eu quero pedir, é que se você le isso aqui, pra não deixar que as circunstâncias, que as minhas desilusões me coloque medo o bastante para que eu deixe esse plano para tras. O fato é que eu sempre fui apaixonada por criança, e desde muito cedo já passo em frente a lojas de bebês e crianças pra dar uma espiada nas roupinhas ou nos berçinhos. Mas faz algum tempo, que planejo minha vida sem isso. Não é que eu seria infeliz, mas tenho a impressão de não me sentir completa. Daqui pra frente, a forma como eu planejar minha vida com certeza vai está incluida uma criança. Não sei porque essa vontade me voltou na verdade, a minha vida amorosa está exatamente mesma desde que eu comecei esse blog, ou seja, nada acontece. Mas, ainda assim, ontem eu vendo uma foto de duas crianças eu fiquei adimirando. E lembrei da minha figura em frente ao espelho com minha camisola que tem forma de bata e é decotada me imaginando grávida. Confesso que na época em que fazia isso, eu era um pouco mais gordinha e me possibilitava uma imaginação mais forte a respeito. O fato é que com o passar dos tempos eu fui desistindo disso, como fui desistindo da minha vida amorosa, como fui desistindo de mim, só que é hora deu virar o jogo também.
Para ter um filho do homem eu só preciso do esperma, se eu arrumar um pai pra ele melhor, se não eu posso da conta disso. E é hora deu encarar as coisas de frente também, melhor eu parar de me vimitizar das vida que eu tenho e viver melhor.
Então meu amigo(a) que está lendo isso, não me deixe esquecer que eu tenho sim essa vontade. E a você meu futuro noivo, se não gosta dessa idéia, melhor pensar melhor nessa idéia, de qualquer jeito, fale comigo sobre isso. = )
ps: eu quero ter um filho meu, mas, se fosse pra adotar, eu também seria feliz. xD

Durmo Mesmo!

Posted segunda-feira, 14 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Acho que se Deus me deu algum dom, é o dom de durmir. Porque quando se trata de coisas de colégio, esporte, beleza, relacionamentos vixie, complica a minha vida. A coisa é de uma forma tal que aqui em casa a galera fala que eu estou de uniforme quando eu coloco pijama porque com certeza é a roupa que eu mais uso. E agora eles vão me levar no médico por conta disso, vai entender né? Mas ok, eu sei que está tudo bem que eu durmo pra fugir das coisas... O fato é que eu indo no médico eu vou carregar o meu pai junto então vai ser útil, preciso cuidar do meu paizinho lindo. *-* Tenso é que o médico é em São João Nepoumuceno, é mole?
Mas eu consigo durmir, e esquecer tudo aquilo que me fez mal. O sono tira as minhas máguas. Eu durmo e parece que eu restauro não só as minhas forças como o meu coração, e posso começar um novo dia de novo. Gosto de durmir.
Quando eu durmo eu sonho e nos meus sonhos eu sou livre. Eu vivo intensamente neles. Eu consigo enxergar problemas a respeito da minha vida, e coisas que eu quero fazer que eu não consigo entender. Meus sonhos são complexos. Talvez eu já tenha falado aqui a respeito de algum... mas eu sonho toda vez que eu deito. Eu gosto dos meus sonhos, mesmo aqueles em que eu não vivo um conto de fadas. Ou naqueles em que eu levo um tiro. Nos meus sonhos eu falo o que eu quero, eu não me anulo.
Ás vezes acontecem coisas desconcertantes na minha vida, levo "burduadas" de onde não imaginava, mas eu sonho e então posso esquecer de tudo, apagar mesmo do coração a tristeza e recomeçar, como se nada tivesse acontecido. No fim eu sou uma pessoa que vive feliz porque eu sonho. = )

Acho que vou lá tirar uma sonequinha. haha, brincadeira

Um tempinho, por favor.

Posted domingo, 13 de maio de 2012 by Vivi Tenorio

Não posso culpar ninguém, sei que não. Não ousaria eu culpar ninguém a essa altura do campeonato. Agora, eles querem me levar no médico. Eles vem o quanto eu durmo de dia, mas não escutam meu choro da noite. O mundo é difícil e a carne é fraca.

A cabeça fica confusa, equilibrar tudo o que acontece não é uma das coisas mais fáceis a se fazer, e esse é o desafio que cada ser humano enfrenta todo dia em que abre os olhos. A vida nunca vai está totalmente boa, os problemas sempre ocorrem. Eu rompi a minha realidade de mundo perfeito tem lá uns 5 anos, quando eu perdi o meu avô. Desde então, tenho tentado me equilibrar.
Não sei se era porque eu já tinha crescido um pouco, já começava a sentir a realidade por meus próprios pés, mas sei que desde então não consigo pensar em nenhum ano em que as coisas foram fáceis. Depois da perda do meu avô não teve nenhum ano em que não fui por algum período frequente no hospital. Não lembro bem do ano seguinte, 2008. Mas em 2009 tinha tido o acidente do meu primo, e bom, já falei dele aqui, e sei que foi por milagre que eu ainda posso escutá-lo me chamando de "meu bebê". Lembro daquela agonia de toda vez que o telefone tocava podia ser notícia que temíamos. Lembro nesse ano também, de passar tarde inteiras no hospital, depois quando meu primo tinha ido pro quarto, de mão dada com ele, e com uma comunicação muitas vezes difícil por causa da traqueostomia. Mas graças a Deus ele saiu dessa. 
Em 2010 foi a vez do meu tio, logo quando a gente começava a ficar próximo. Quando ele começou a falar que eu, e meus irmãos eram tidos como filhos dele também. Bom, ele nos deixou.
2011 foi vez da minha vozinha, mãe de minha mãe. Depois de tantos dias no UTI, tantas melhoras e pioras... Enfim, ela já andava muito triste desde que meu tio se foi. E quantas não foram as vezes que ela falou pra mim: já perdi meu pai, já perdi minha mãe, mas nada se compara com a dor de perde um filho. Então,a minha vozinha que fazia pão frito, contava histórias, de hábito tão simples e sempre tão dócil nos deixou. Miro essa minha avó da pessoa que eu quero ser quando for madura o suficiente pra ser alguma coisa.
Esse ano, a minha outra avó está no hospital. Com risco. Amanhã ela vai fazer a cirurgia que era pra ela ter feito na sexta e isso da muito medo. Fico pensando nesses meus parentes que já se foram, e quando choro em silêncio na madrugada é porque mais que saudade deles, e de querer entender o que eles diziam, eu sinto que eu não dei a atenção que devia para eles. Com essa avó quero fazer tudo diferente, eu quero tempo pra escutar dela histórias repetidas, pra passar domingos vendo o programa da Ana Hickman e falar sobre vôlei. Aliás, ainda tem aquele jogo da seleção que nós queremos ver ao vivo não é vó? Se eu pudesse te pedir algum presente minha avó, queria te pedir mais uns anos de sua vida, para que eu tente ser pra senhora, a neta que não fui pros meus avós por parte de mãe, e a sobrinha que não fui para o meu tio. Não posso ser hipócrita, sei que a situação é de risco, mas também não posso perder a minha esperança. Sei que se essa noite de hoje me bater a vontade de gritar alguma coisa como na última noite, eu vou gritar: força minha vó!

À procura

Posted sábado, 12 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Procuro saber em qualquer lugar se você ainda existe. Se você ainda lembra de mim quando pensa no seu passado. Se você ainda me procura de alguma forma. Eu não sei quem você é, e achava que tinha te amado. A você eu não amei, porque não te conheci, mas amei o que eu achava que você era. Ainda assim te procuro. Nos sites da internet, nas redes sociais de vez em quando coloco o seu nome pra ve se acho algum resquicio da sua presença nesse mundo virtual tantas vezes visitados por nós. Agora já não preciso mais de você, eu já consigo viver sem você me consolar, e sem você brigar comigo. Procuro na minha caixa de e-mails um oi, ou um obrigado pelo feliz aniversário que te mandei, não acho nada. Passada a raiva, procurei várias vezes o seu antigo blog pra saber como vai você. Eu não consigo achá-lo. Será que você se mudou como disse que iria fazer? Será que ainda está por esse país? Eu não quero voltar ao que era antes, não quero, me recuso. Eu me entreguei de mais pra ter sido tão enganada. Mas eu queria saber onde está você. Poderia colocar um aviso falando que eu te procuro, mas você não merece. Ainda assim, silenciosamente no escuro, eu te procuro e às vezes em sonhos, te acho.

Vivi e

Posted sexta-feira, 11 de maio de 2012 by Vivi Tenorio
Aprendi que quando eu quiser ajuda eu devo procurá-la, não adianta fica de braços cruzados esperando alguém decifrar o que você sente vim e descobrir o que há. Aprendi a valorizar quem está do meu lado. Aprendi que o tudo acaba, então, é melhor viver de forma intensa e feliz. Aprendi a esconder meus sentimentos de quem não merece saber. Aprendi gostar de mim mesma. Aprendi a ser mais eu. Aprendi a não idealizar. Aprendi a valorizar minha família. Aprendi que as pessoas tem o valor que nós damos a elas, e não o que elas realmente tem. Aprendi que sofrer é uma forma de aprendizado. Aprendi a não criar expectativas, e não esperar das pessoas o que eu faria, nem o que eu gostaria que elas fizessem. Aprendi a não esperar nada, porque ai, tudo que vier me faz feliz. Aprendi a esquecer meus sonhos de menina de vida perfeita, e a viver o mundo real. Aprendi que nem tudo que eu sonho vai acontecer, mas que tem coisas que eu sonho que podem acontecer, melhor está preparada. Aprendi a durmir, pra esquecer as coisas que são tristes e acordar com uma nova esperança. Aprendi a não ter medo de me arriscar. Aprendi que minha família não é perfeita, longe disso, mas aprendi também que a gente se equilibra, e isso nos faz fortes. Aprendi a gostar da sinceridade. Aprendi que a lealdade é mais importante que a fidelidade.Aprendi a não acreditar em principes encantados. Aprendi que nem todo mundo tem o final feliz que quer.Aprendi que não é porque você ama uma pessoa que ela te veja de igual forma. Aprendi a não abrir mão de uma pessoa por outra. Aprendi que a vida é difícil. Aprendi a perdoa o erro dos outros, e a não ter magua. Aprendi a não ser boba, e ter um pouco de maldade . Aprendi que idade é besteira. Aprendi a ler as pessoas pelo estado de humor. Aprendi a dar abraços silenciosos. Aprendi que pra aprender as coisas tive que sofrer, e aprendi que pra colocar tudo em prática que aprendi eu vou sofrer muito mais. Acho que tenho que aprender muito mais, mas com tudo que eu aprendi na minha vida.
Na verdade, depois de tudo isso, acho que aprendi é que só posso esperar em Deus, no mais, eu posso tentar pedir um pouco de sinceridade mas ainda assim, melhor não contar com isso.

Auto-Controle

Posted terça-feira, 8 de maio de 2012 by Vivi Tenorio


Olha aí, auto-controle. Sempre procurei me esforçar ao máximo pra me controlar. Guardar palavras que eu era doida para dizer, e esconder sentimentos que me sufocam. Procurar entender o que se passa em mim, sempre foram minhas metas, ainda assim, várias vezes não consegui.
Confesso que, de uns tempos pra cá tenho conseguido isso de maneira única, tenho procurado não me irritar, de separar os sentimentos que eu tenho e pensar o melhor a ser feito em cada situação. Desde fazer de boba quando já se sabe a resposta tem tempos até partir pra cima.
Confesso ainda que, andei perdendo meu controle porque eu quis. Porque eu precisava de uma pitada de sal na minha vida, que uma coisa diferente acontecesse, e assim foi, eu a provoquei, aconteceu. Recuperado o controle de novo eu vi que tudo tinha sido uma besteira, mas eis que o auto-controle me devolveu aquilo que eu corria o risco de ter perdido. E pronto, fim daquela história.
Acho que uma das coisas mais dificeis de ter amizade masculina é se manter em ordem com o seu auto-controle até quando a tpm veio acompanhada de uma crise de carência enorme, e seu amigo te abraça de maneira mais forte do que de costume. Eu até ai sempre mantive o meu controle, e se alguma vez passou confundi, como eu disse antes, foi porque eu decidi que assim fosse.
Mas aí, sempre aparece novidades, você vê o seu pensamento voando de mais por lados não explorados antes e a mente grita: volta daí, volta. E voltar te parece impossível. Estou mesentindo meio assim esses dias como se o meu controle tivesse acabado, o esforço de todo esse tempo, a luta contra todas as línguas que falavam diferente na minha cabeça. Acabou o meu controle. E hoje acho que o seu dom é exatamente esse. E agora? Amanhã é nove de maio.