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domingo, 31 de julho de 2011
by Vivi Tenorio
Às vezes, agente olha para si mesmo, escuta um, escuta outro, conversa com um e com outro e vê que é necessário uma revolução. Uma revolução que vai causar numa evolução pessoal. Pessoa, eu mesmo. Eu preciso mudar eu mesma, uma revolução, minha, sobre mim, a minha cabeça e como costumo agir, falar e até pensar. Preciso de mudar o meu íntimo, o que está do meu lado de dentro. Isso que é difícil. Muda o lado de fora é fácil, cirurgias plásticas, cortes no cabelo, maquiagem, e mais um monte de outras coisas que o dinheiro paga. Caráter, moral, dignidade, prestatividade, sabedoria, humildade são coisas que dinheiro não compra, mas agente aprende. Tem um certo momento que agente olha para si mesmo, e vê o quanto dessas coisas nos falta, o quanto imperfeito somos, o quanto temos a melhorar. Agente olha de novo e vê que o problema é bem maior do que o que parece. Agente olha mais uma vez e vê: tenho que mudar tudo em mim.
Não sei se já passaram por algum momento desses, em que sua ficha cai do quanto ruim você é que você não sabe nem como começar a transformar isso. Só lhe cabe pedir em oração, e ter força de vontade pra mudar tudo que há de errado em você. Meu Pai: mude em mim, o que é de seu agrado, me faça perfeita assim como Tu és, e não me deixe faltar vontade pra seguir Teus caminhos.
O Jesus é o meu Senhor e meu Salvador, e nada me faltará. E eu mudo para que o nome dEle seja honrado, para que Ele possa agir na minha vida. Ele e os Seus anjos me protegem de todo mal, e não deixam que eu fico no chão, Ele me levanta e eu sigo minha vida feliz. Porque assim como é mais seguro construir a minha casa na rocha, eu construo minha vida em Cristo, que é a minha rocha. No mais, é tudo areia.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
by Vivi Tenorio
Faz algum tempo que eu não vou na roça. Andar a cavalo com os meus primos, buscar gado, subir morro, descer morro, ficar pensando onde é mais bonito de ir, brincar com a minha cadela, ajudar a tirar o leite de manhã, aquele cheirinho de bosta fresca pra mim é como o novo perfume francês. No fundo, acho que gosto não por fazer essas coisas acho que gosto porque é aquele lugar, aquela terra.
A terra que hoje é de meus pais, está na minha família se não me engano a 4 gerações, isso de alguma forma me coloca um amor por aquele lugar inexplicável. Amor por bens materiais? Não sei se chega a isso. Acho que naquela terra tem o suor do meu povo, a luta, eu não podia ser indiferente a isso.
Como se não bastasse, ainda foi lá que eu passei a maior parte das minhas boas histórias. A minha infância eu lembro de lá. Meus grandes companheiros eram os meus cavalos, o meu amor por eles, saber se a égua x,y ou z pariu e se o potrinho nasceu bem.
Acho que por não está longe do meu aniversário me lembro dos meus aniversários lá, que pra começar tinha a entrada de bambu que meu tio Araquém com o tio Aurino sempre fazia. O bolo, os docinhos, as bandeirinhas, os balões que minhas tias sempre cuidava, meus avós que eram vivos ainda, meus primos, os empregados, os filhos dos empregados. Eu era pequena e adorava muito tudo isso, mas hoje em dia não faço questão. O fato é que hoje acho que naquele lugar as pessoas de alguma forma faziam questão de mim.
Eu não sei mais explicar. Eu só digo de um amor muito forte, daquele que traz saudade, e tudo mais pela terra. É um amor, como outro qualquer, desses que não adianta tentar explicar, que ninguém vai te entender.
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domingo, 24 de julho de 2011
by Vivi Tenorio
Tem algum tempo que meu pai me falou essa frase "Não plante repolhos", o que na época tinha me feito perguntar o qual era o problema do repolho, e o que ele tinha a ver com a história.
A resposta pra pergunta "qual o problema do repolho?" é simples, repolhos demoram pra crescer, da trabalho, são muitas as pragas, em pouco tempo estragam, não é tão gostoso e ainda por cima, se você come ainda corre risco de ter gases. Por isso não cultive repolhos, cultive tomates, batata, couve, alface, mas repolhos não dão bom retorno.
A resposta da outra pergunta é simples, agente as vezes está muito preocupados em cultivar, em fazer valer, corre atrás, abre mão de muita coisa pra que? Pra cultivar um repolho que no final, como repolho que é, não vai te dar o retorno que você merece, que você precisa. E era essa a mensagem que meu pai queria passar. Confesso que depois disso, ainda cultivei alguns repolhos mas devo está aprendendo a lição.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
by Vivi Tenorio
Não me pergunte de onde eu tirei essa ideia de caixinha porque não sei, mas ela nasceu na necessidade de guardar certos sentimentos que não fazem, e não poderiam mais fazer parte do meu dia-a-dia.
A caixinha pra mim é como se fosse a minha caixinha de coisas inúteis, que é onde eu coloco tudo que me agrada de algum momento em especial, e que as vezes eu mexo, e que lembro, e que me faz sorrir, e por alguns momentos lamento o fim, e depois penso que não poderia ser diferente.
Essa caixinha que eu falo no meu post é a minha caixinha mental onde eu guardo todos os bons momentos e sentimentos que tive, e que quando deito em minha cama e pego pra pensar nos fatos tem o mesmo efeito da outra caixinha. A coisa legal, e que tem certas coisas que agente tem pena de jogar fora, mas se ficar com agente por muito tempo sufoca e quando coloco essas coisas dentro dessa caixinha não tenho nenhum desses problemas.
Há teorias que ter essa caixinha é fugir, o que eu penso e que não é fugir, é simplesmente guardar, até porque não é fácil guardar fechadinho aquilo que um dia te fez sorrir. Ter uma caixinha assim, não é fácil, mas é uma atividade mental e tanto e ajuda muito.
Agora, vou logo falando, se você for fazer uma caixinha, não guarde coisas ruins nela. O que não é bom só serve para nos fazer sofrer, e há lembranças que você realmente não deve ter, você tem que queimá-las e jogar a cinza bem longe. A caixinha é pra te lembrar de ser feliz, e só feliz.